Pré-história
De acordo com escavações arqueológicas, Vila Marim é habitada desde o tempo do Paleolítico. Foram encontrados na localidade de Agarez dois machados, um de granito e um de sílex, que datam mais de dez mil anos. Outros dois machados do Neolítico estão no Museu de Arqueologia e Numismática.
Período romano
Foram encontrados variados artefactos romanos em Vila Marim e Agarez, desde inúmeras moedas de bronze do século IV, cunhadas com as faces dos imperadores Adriano e Giordano III, até um vaso de bronze com incrustações de prata de época de Augusto, século I.
Moedas (século IV) em exposição no Museu de Arqueologia e Numismática em Vila Real.
Enxadas de ferro do período romano em exposição no Museu de Arqueologia e Numismática em Vila Real.
Idade Média
Já em 1082 um documento faz referência a uma doação de terras em Quintela e Refonteira (ou Refontoura) à Sé de Braga. Quintela é novamente referida em documentos de 1220 e 1252 relativamente ao pagamento de impostos e uma carta de foro.
As inquirições de D. Afonso II em 1220 também fazem referência a propriedades em Vila Marim e respetivos impostos. Em 1291 o Mosteiro de Pombeiro adquire terras na zona para criar o termo de Vila Real, após o foral de D. Dinis em 1289. De salientar que a Igreja de S. Dinis era subordinada à Igreja de Vila Marim nessa época.
Anos depois, em 1316, D. Dinis deu foro a Domingos Lourenço e a outros quatro casais, exigindo em troca determinadas ofertas de mantimentos e linho.
Agarez aparece na documentação oficial em 1135, quando Dona Unisco ou Usco Gomes faz à Sé de Braga doação de terras, que correspondia a um terço de Agarez.
Idade Moderna e Contemporânea
Na Era Moderna a Torre de Quintela foi morgadio dos condes de Vimioso. Vila Marim pertence ao 13.º distrito de recrutamento e reserva (militar), com sede em Vila Real.
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